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sábado — 12/08/2023

 

Realização e Argumento: Maggie Gyllenhaal

Fotografia: Hélène Louvart 

Com: Olivia Colman, Jessie Buckley, Dakota Johnson 

 

Ficção/US, GB/2021/121 min | M/14 V.O. Inglês/Legendas em PT

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Durante as férias à beira-mar na Grécia, Leda fica fascinada por uma jovem mãe e uma filha enquanto as observa na praia. Incomodada com a sua relação (e com a sua família alargada, ruidosa e ameaçadora), Leda é assaltada pelas suas próprias memórias da maternidade. Protagonizado por Olivia Colman e baseado no romance “La Figlia Oscura” de Elena Ferrante. 

 

Festival de Veneza (2021) - Prémio Melhor Argumento 

Independent Spirit Awards (2022) - Prémio Melhor Filme, Melhor Realização, Melhor Argumento 

sexta — 11/08/2023

 

Realização e Argumento: Hlynur Pálmason 

Fotografia: Maria von Hausswolff 

Com: Elliott Crosset Hove, Ingvar Sigurdsson, Vic Carmen Sonne 

 

Ficção/DK, IS, FR/2022/143 min | M/14 V.O. Dinamarquês, Islandês/Legendas em PT – English Subtitles

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No final do século xix, um jovem padre dinamarquês é enviado para uma região remota da Islândia. Quanto mais se adentra na paisagem islandesa, mais perde a noção da sua própria realidade, da sua missão e do seu sentido de dever. Um belíssimo western transcendental! 

 

Festival de San Sebastián (2022) - Prémio Zabaltegi-Tabakalera 

Festival de Londres (2022) - Melhor filme, Menção Honrosa

quinta — 10/08/2023

Realização e Argumento: Valentina Maurel 

Fotografia: Nicolas Wong 

Com: Daniela Marín Navarro, Reinaldo Amien, Vivian Rodriguez 

 

Ficção/CR, FR, BE/2022/102 min | M/16 V.O Espanhol/Legendas em PT – English Subtitles 

 

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Contra a vontade de Eva, a mãe quer renovar a casa e livrar-se do gato que, desorientado desde o divórcio, faz xixi em todo o lado. Eva quer viver com o pai, que, desorientado como o gato, está a viver uma segunda adolescência. Como se atravessasse um oceano de adultos sem saber nadar, Eva terá que aprender a lidar com o seu pai. Primeira longa-metragem de Valentina Maurel que nos mostra uma Costa Rica da classe média urbana nada exotizada.

 

Festival de San Sebastián (2022) – Prémio Horizontes, Melhor Filme latinoamericano 

Festival de Locarno (2022) – Melhor Realizador, Melhor actriz e Melhor actor 

 

quarta — 9/08/2023

 

Realização e Argumento: Jafar Panahi 

Fotografia: Amin Jafari Com: Jafar Panahi, Bakhtiar Panjei, Vahid Mobaseri 

 

Ficção/IR/2022/107 min | M/12 V.O. Persa, Turco/Legendas em PT – English Subtitles 

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Na fronteira entre o Irão e a Turquia, Panahi, como ele mesmo mas também como personagem, encontra-se a dirigir um filme à distância. A alguns quilómetros a sua equipa filma um casal de exilados iranianos. Entretanto, na aldeia onde ele se encontra, revela-se a história de uma paixão secreta. Entre a ficção e realidade, este incrível filme, que questiona a própria natureza do cinema, retrata duas histórias de amor paralelas. Em ambas, os amantes são perturbados por diferentes e invisíveis obstáculos, a superstição e a mecânica do poder. 

 

Festival de Veneza (2022) - Prémio Especial do Júri 

Festival de Valladolid (2022) - Prémio Melhor Filme 

terça — 8/08/2023

Realização: Arthur Harari 

Argumento: Bernard Cendron, Arthur Harari, Vincent Poymiro 

Fotografia: Tom Harari Com: Yûya Endô, Kanji Tsuda, Yûya Matsuura 

 

Ficção/JP, FR, DE/2021/165 min | M/16 V.O. Japonês, Filipino/Legendas em PT 

 

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Japão, 1944. Treinado para trabalhar nos serviços secretos, Hiroo Onoda, de 22 anos, descobre uma filosofia contrária à linha oficial: manter-se vivo aconteça o que acontecer, a missão é mais importante do que tudo o resto. Enviado para Lubang, uma pequena ilha das Filipinas onde os americanos estão prestes a desembarcar, o seu papel será o de travar uma guerra de guerrilha até ao regresso das tropas japonesas. Para o Império, a guerra está a ponto de acabar. Para Onoda, a guerra terminará 10.000 noites mais tarde. É um deslumbrante clássico contemporâneo! 

 

Prémios César (2022) – Melhor Argumento Original 

Festival de Cannes (2021) - Un Certain Regard 

Festival de Sevilla (2021) – Prémio Especial do Júri e Melhor Argumento 

segunda — 7/08/2023

 

ANNIE ERNAUX, OS ANOS SUPER 8

Realização: David Ernaux-Briot, Annie Ernaux 

Texto e voz: Annie Ernaux 

Fotografia: Philippe Ernaux 

Documentário/FR/2022/60 min | M/12 V.O. Francês/ Legendas em PT - English Subtitles 

+

O ACONTECIMENTO

 

Realização: Audrey Diwan 

Argumento: Audrey Diwan, Marcia Romano 

Fotografia: Laurent Tangy 

Com: Anamaria Vartolomei, Kacey Mottet-Klein, Sandrine Bonnaire 

Ficção/FR/2021/100 min | M/16 V.O. Francês/Legendas em PT – English Subtitles 

 

 

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ANNIE ERNAUX, OS ANOS SUPER 8

Filmes em super 8 de Annie Ernaux e a sua família de 1972 a 1981, realizado pela Nobel da Literatura com o seu filho, é um testemunho das mudanças políticas e sociais da sociedade francesa após o Maio de 68. 

Super 8 films of Annie Ernaux and her family from 1972 to 1981, made by the most recent Nobel Prize winner for Literature with her son, is a testimony to the political and social changes in French society after May 68. 

Prémios César (2022) – Nomeado a Melhor Documentário Cannes (2022) – Quinzena de Realizadores 

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O ACONTECIMENTO

Adaptação do romance homónimo da prémio nobel em 2022, Annie Ernaux. Narra a sua experiência com uma gravidez não desejada, quando o aborto era ilegal em França, na década de 1960. 

An adaptation of Nobel Prize winner (2022) Annie Ernaux’s eponymous novel, looking back on her experience with abortion when it was still illegal in France in the 1960s. 

 

Festival de Veneza (2021) - Leão de Ouro, Prémio FIPRESCI 

Prémios Golden Tomato (2022) – Melhor Filme de Estreia Limitada, Melhor Drama, Melhor Filme de Língua Estrangeira 

domingo — 6/08/2023

 

Realização: Colm Bairéad 

Argumento: Colm Bairéad, Claire Keegan 

Fotografia: Kate McCullough 

Com: Carrie Crowley, Andrew Bennett, Catherine Clinch

 

Ficção/IE/2022/95 min | M/12 

V.O. Gaélico Irlandês, Inglês/Legendas em PT – English Subtitles 

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Irlanda rural. 1981. Uma rapariga é mandada para longe da sua família disfuncional para viver com pais adoptivos durante o Verão. Ela floresce sob os cuidados deles, mas nesta casa onde não deveria haver segredos, ela descobre um. Baseado em Foster, da autora irlandesa, Claire Keegan, An Cailín Ciúin, título original em irlandês, é o primeiro título em língua irlandesa a ser selecionado na Berlinale e foi um dos títulos que mais surpreendeu o público e a crítica. 

 

Prémios do Cinema Europeu (2022) - Melhor Fotografia 

Festival de Berlim(2022) – Generation Kplus, Urso de Cristal ao Melhor Filme 

sábado — 5/08/2023

Realização e Argumento: Kristoffer Borgli 

Fotografia: Benjamin Loeb 

Com: Kristine Kujath Thorp, Eirik Sæther, Fanny Vaager 

 

Ficção/NO, SE/2022/95 min | M/14 

V.O. Norueguês, Sueco Legendas em PT – English Subtitles 

 

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Filme mordaz e hilariante sobre a questão da autoimagem na sociedade actual. Signe e Thomas têm uma relação doentia e competitiva que se torna perversa quando Thomas se destaca subitamente como artista contemporâneo. Em resposta, Signe faz uma tentativa desesperada de recuperar o seu estatuto, criando uma nova personalidade com o objectivo de atrair atenção e simpatia. 

 

Festival de Cannes (2022) – Un Certain Regard, Nomeado a Melhor Filme 

Festival Internacional de Valladolid (2022) – Prémio Punto de Encuentro, Melhor Filme. Prémio Júri Jovem, Menção Especial. Kristoffer Borgli.

sexta — 4/08/2023

Com a presença da realizadora + participantes do programa Rising Cinema

Realização e Argumento: Cláudia Varejão 

Fotografia: Rui Xavier 

Com: Ana Cabral, Ruben Pimenta, Cristiana Branquinho 

 

Ficção/PT/2022/111 min | M/14 

V.O. Português/English Subtitles 

 

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Ana nasceu em São Miguel, uma ilha no meio do Oceano Atlântico marcada pela religião e tradições. Quando a sua amiga Cloé chega do Canadá, trazendo consigo os dias brilhantes da juventude, Ana embarca numa viagem que a levará a atravessar a linha do seu horizonte. Repleta de desejo e liberdade, a luz de Lobo e Cão revelará a Ana o mar certo para navegar. Depois dos seus poéticos Ama-san e Amor Fati, Claudia Varejão apresenta-nos esta belíssima longa-metragem que mais que um simples objeto cinematográfico, é uma experiência orquestral transformadora. 

 

Festival de Veneza (2022) – Melhor Filme Giornate Degli Autori Festival Internacional de Cine de Valdivia (2022) – Prémio Young Audience 

Festival de Cinema de Madrid (2022) – Melhor realização, Menção especial do Júri 

 

quinta — 3/08/2023

 

Performance e Textos: Bruno Humberto & Candela Varas 

Cravo: Joana Bagulho

Realização: Paulo Rocha 

Argumento: Paulo Rocha, Nuno Bragança 

Fotografia: Luc Mirot Música: Carlos Paredes 

Com: Rui Gomes, Isabel Ruth, Ruy Furtado 

 

Ficção/PT/1963/91 min | M/12 V.O. Português/English Subtitles 

 

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Considerado um dos filmes fundadores do movimento Novo Cinema Português, foi a primeira longa-metragem realizada por Paulo Rocha. Trata-se de um filme que convoca temas e problemáticas ainda muito actuais, nomeadamente no que diz respeito ao problema da habitação ou à violência machista. Esta peça abre-se à experimentação, colocando as imagens do filme em diálogo com um novo texto, escrito e lido ao vivo por Bruno Humberto e Candela Varas, e a música de Carlos Paredes, transcrita ao cravo por Joana Bagulho. 

 

Festival Internacional de Cinema de Locarno (1964) – Prémio Vela de Prata, Melhor Primeira Obra