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domingo — 14/07/2019 — 21h30
Tout ce qu'il me reste de la révolution

Comédia - FR - 2018, M/12, 88 min. V. O. em Francês/Legendado em Português/English Subtitles

Realização: Judith Davis
Argumento: Judith Davis, Cécile Vargaftig
Fotografia: Emilie Noblet
Com: Judith Davis, Malik Zidi, Claire Dumas

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Angèle tinha 8 anos quando o primeiro McDonalds’s abriu em Berlim Oriental. Ela não se resigna ao facto de ter nascido num tempo de cepticismo político generalizado. Angèle vem de uma família de activistas, embora a sua mãe tenha abandonado a luta política para se mudar para o campo, e a sua irmã escolheu o mundo dos negócios. Apenas o seu pai, um velho maoista com quem ela volta a viver, permaneceu fiel aos seus ideais.

Esta é a estreia como realizadora da actriz e activista Judith Davis. O filme é o resultado de 10 anos de espectáculo da peça de teatro, Tout ce qui nous reste de la revolution, c'est Simon, que, por sua vez, é uma consequência de reflexões, experiências e dúvidas político-existenciais do colectivo “L’avantage du doute”, do qual Davis faz parte.
 
A peça de teatro é inspirada na seguinte citação de Marguerite Duras "Para mim, a perda política é antes de tudo a perda de si (…) a perda da imprudência tanto quanto da moderação, a perda de um excesso tanto quanto a perda de uma medida, a perda da loucura, da ingenuidade (...)”

E tanto o filme quanto a peça de teatro giram em torno da questão: Ainda podemos falar sobre o sentimento revolucionário?

2018: Film Francophone D’Angoulême: Prémio do Júri