Arquivo

Neste Canto do Mundo conta a história comovente e inspiradora dos desafios diários enfrentados pelo povo japonês, apesar do clima violento e de guerra. Suzu, uma personagem encantadora e alegre, realça o espírito nobre dos japoneses e faz deste filme uma história inspiradora sobre maturidade e um clássico intemporal com um encanto universal que atrairá o público moderno.

Embora seja considerado o artista alemão mais influente do séc. XX, Joseph Beuys continua a ser desconhecido do público, devido a uma obra julgada, abusivamente, como difícil, ou pelo menos desconcertante. Na sua vontade de renegar as categorizações da arte, o performer privilegiou as ideias e os happenings às obras propriamente ditas, susceptíveis de transação e musealização. Beuys foi muito filmado e são os arquivos que o realizador explora no documentário. Andres Veiel recorda como Beuys era carismático, caloroso, concedendo um lugar essencial ao humor. Pretende também mostrar que o trabalho de Beuys se mantém pertinente, no seu compromisso político e social, nas suas preocupações ecológicas e, obviamente, nas suas provocações.  

Festival de Berlim – Selecção Oficial, Competição
Doclisboa – Selecção Oficial 

Depois de ter assassinado a mulher num acesso de ciúme, Los decide fugir da Terra a bordo de um aparelho espacial construído por ele. Acompanhado por Gussev e Kratsov, a viagem leva-os ao misterioso planeta Marte onde são recebidos por uma rainha com um poder enfraquecido, a bela Aelita. O governo de Marte, que se tornara instável na sequência de querelas intestinas, deve fazer face ao crescente descontentamento dos marcianos. Para travar qualquer veleidade de rebelião, o primeiro ministro manda prender Los e os companheiros. A revolução de Marte está em marcha...

Boris e Genia estão à beira do divórcio. Discutem constantemente e já fazem preparativos para vender o seu apartamento. Cada um pensa no respectivo futuro. Boris vive com uma jovem grávida e Genia tem uma relação com um homem financeiramente estável que parece disposto a casar-se com ela. Nunca o confessam, mas Aliocha, o seu filho de 12 anos, era um embaraço na sua vida futura. Ao ponto de tencionarem interná-lo numa instituição. Mas Aliocha desaparece...
O cineasta Andrey Zvyagintsev foi premiado com o Leão de Ouro no Festival de Veneza em 2003 (O Regresso), com o Prémio Especial do Júri no Festival de Cannes em 2011 (Elena),  e com o Prémio de Melhor Argumento em Cannes em 2014, com Leviatã, que venceu o Globo de Ouro do Melhor Filme Estrangeiro e foi nomeado para um Óscar na mesma categoria.

Nomeado para os Óscares na Categoria de Melhor Filme Estrangeiro 
Nomeado Palma de Ouro de Cannes 2017
Festival de Cannes – Prémio do Júri 
BAFTA – Melhor Filme em língua não inglesa 2018
 

A história baseia-se nas Memórias de André Devigny. Em 1943, um resistente (Fontaine) é capturado pelos alemães e encarcerado em Montluc, em Lyon. Ele faz tudo para se evadir, imagina um plano e consegue com coragem e trabalho dotar-se dos instrumentos necessários. Precisamente antes da fuga, entra na sua cela outro prisioneiro (um jovem). Fontaine encara a hipótese de o eliminar, mas acaba por levá-lo consigo. A evasão nocturna é longa e incerta, mas os dois presos conseguem alcançar a liberdade. 

L'intrigue se fonde sur les Mémoires d'André Devigny. En 1943, un résistant (Fontaine) est arrêté par les Allemands et emprisonné à la prison de Montluc à Lyon. Il met tout en œuvre pour s'évader, imagine un plan, et parvient à force de courage et de travail à s'en procurer les instruments. Mais juste avant sa fuite, on affecte à sa cellule un autre prisonnier (un jeune garçon). Fontaine hésite à le supprimer, et l'emmène finalement avec lui. Leur évasion (nocturne) est longue et incertaine, mais les deux prisonniers parviennent finalement à retrouver la liberté.

Nomeado Palma de Ouro de Cannes 1957
Festival de Cannes – Melhor Realizador
BAFTA – Melhor Filme 1958

Como sabemos, Bertrand Tavernier é não só um grande realizador mas também um grande cinéfilo. Já escreveu maravilhosamente sobre o cinema americano mas, com este documentário de mais de 3 horas, é a sua paixão pelo cinema francês das décadas de 30 a 60 que partilha connosco. Longe de ser uma reflexão austera e professoral, a sua narrativa é calorosa e viva: mistura alegremente dados autobiográficos, as suas primeiras emoções no cinema, as suas experiências de assistente-realizador e ainda as suas relações com alguns realizadores. O documentário exigiu-lhe mais de 6 anos de trabalho durante o qual viu um milhar de filmes. A exposição não é exaustiva mas é um filme de paixão que se vê com um prazer imenso. Uma maravilha!

Em 1939, os irmãos João e José Afonso dos Santos vão de Moçambique para Coimbra para aí realizarem os seus estudos, enquanto os pais, o juiz José Nepomuceno Afonso e Maria das Dores, e a filha mais nova, Maria, viajam para Timor-Leste, onde o pai fora colocado. A eclosão da Segunda Guerra Mundial virá separar a família durante alguns anos. É uma pequena história "perdida" na grande história da relação entre Portugal e Timor, que o realizador Luís Filipe Rocha conta neste documentário, cujo título vem das rosas daquela localidade timorense. É, também, uma história esquecida da vida do ícone da música portuguesa José Afonso (1929-1987), o mesmo Zeca que estava em Coimbra e não teve notícias dos pais durante três anos.

IndieLisboa – Selecção Oficial
Filmes do Homem, Melgaço – Selecção Oficial