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quinta — 11/01/2018
TESTRÖL ÉS LÉLEKRÖL

Romance – HU, 2017, 116 min. – M/12 – V.O. Húngaro – legendado em Português
Realização e Argumento: Ildiko Enyedi · Fotografia: Máté Herbai · Com: Alexandra Borbély, Géza Morcsányi, Réka Tenki

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Um matadouro em Budapeste é o cenário de uma bonita e estranha história de amor. Os rumores começam assim que Mária começa a trabalhar na área de controlo de qualidade. Ao almoço, a jovem mulher almoça sempre sozinha. O seu chefe Endre, um pouco mais velho, também é reservado. Descobrem, por mero acaso, que partilham o mesmo sonho todas as noites. Ficam confusos, incrédulos e um pouco assustados. Aceitando, de forma hesitante, esta estranha coincidência, tentam recriar à luz do dia aquilo que acontece no seu sonho.
 

Festival de Berlim – Urso de Ouro, Prémio FIPRESCI, Prémio do Júri Ecuménico

sábado — 16/12/2017
CICLO SURREALISMO

Documentário – PT, 2010, 75 min. – M/6 – V.O. em Português – Legendado em Inglês
Realização: Luís Alves de Matos · Argumento: Luís Alves de Matos, Pedro Aguilar · Fotografia: Rodrigo Ribeiro, Marta Pessoa · Com: Fernando Lemos
 

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O mundo de Fernando Lemos é um mundo ferozmente despojado de qualquer lógica externa, dizia Jorge de Sena. O seu multifacetado gesto artístico confunde-se com a própria existência onde o princípio poético está antes de tudo. E é através da luz que teima em entrar através da porta semicerrada, que se vence o medo da vida no combate travado com a morte. E assim nasce cada palavra dentro de outra palavra e cada imagem dentro de cada imagem. De quantas facas se faz o amor? pergunta o poeta.

Menção Honrosa no Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe – Curta-se 11 (Brasil) / Melhor Filme Português no Festival Temps d'Image 2011 (Portugal)

quinta — 14/12/2017


 

Drama – FR, 2017, 140 min. – M/16 – V.O. em Francês – Legendado em Português
Realização: Robin Campillo · Argumento: Robin Campillo, Philippe Mangeot · Fotografia: Jeanne Lapoirie · Com: Nahuel Pérez Biscayart, Arnaud Valois, Adèle

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Início dos anos 90. Com a SIDA a ceifar inúmeras vidas nos últimos dez anos, os activistas da Act-Up Paris multiplicam as suas acções para lutar com a indiferença generalizada. Nathan, um jovem que se junta ao movimento, vê a sua vida transformada por Sean, um dos militantes mais activos.
 

Festival de Cannes - Grande Prémio do Júri
 

sábado — 9/12/2017

19:00h (English subtitles) / 21:00h (Legendado em PT)

Drama, História – PT/RU, 2017, 61 min. – M/14 – V.O. em Português / RUSSO – Legendado em Inglês (19:00h) e em Português (21.00h)
Realização e Argumento: Sérgio Tréfaut · Fotografia: João Ribeiro · Com: Isabel Ruth, Kiril Kashlikov 

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Nascido na Polónia, o judeu Chil Meyer Rajchman (1914-2004) foi um dos sobreviventes ao Holocausto. Prisioneiro do campo de extermínio nazi de Treblinka (Polónia), onde mais de 800 mil pessoas perderam a vida, pertenceu a um grupo muito restrito de pessoas que conseguiram escapar após uma revolta, a 2 de Agosto de 1943. Fugiu para Varsóvia, onde viveu sob anonimato até ao fim da guerra e onde escreveu "Sou o Último Judeu", um livro de memórias sobre os dez meses no campo. Essa obra foi publicada em 2009, já depois da sua morte, em 2004, na cidade de Montevideu (Uruguai), país para onde emigrou e onde passou o resto da vida. "Os vagões tristes transportaram-me para este lugar. Vêm de toda a parte: de leste e de oeste, do norte e do sul. De dia como de noite, em todas as estações: Primavera, Verão, Outono, Inverno. Os comboios chegam sem percalços, incessantemente, e Treblinka prospera a cada dia que passa. Quantos mais chegam, mais Treblinka consegue absorver." Assim começa o seu relato.
Vencedor do Prémio de Melhor Filme Português no IndieLisboa 2016, é sobre este homem e muitos outros que se debruça este filme-ensaio escrito e realizado por Sérgio Tréfaut. Neste "universo dos sobreviventes", em que a acção decorre durante uma viagem de comboio transiberiana, são os actores Isabel Ruth e Kiril Kashlikov a dar voz aos testemunhos. (PÚBLICO)

 

IndieLisboa 2016 – Melhor Filme Português

quinta — 7/12/2017
In memoriam de Harry Dean Stanton (1926-2017)

Drama – USA, 2017, 88 min. – M/12 – V.O. Inglês – legendado em Português
Realização: John Carroll Lynch · Argumento: Logan Sparks, Drago Sumonja · Fotografia: Tim Suhrstedt · Com: Harry Dean Stanton, David Lynch, Ron Livingston
 

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LUCKY ilustra a jornada espiritual de um ateu com 90 anos e as personagens peculiares que habitam na sua cidade desértica, no meio de nenhures. Tendo sobrevivido aos seus contemporâneos, o tempestuoso e independente Lucky encontra-se no precipício da vida, enveredando numa jornada de auto-exploração, em direcção ao que costuma ser inatingível: a iluminação. LUCKY marca a estreia como realizador do aclamado actor John Carroll Lynch, sendo uma carta de amor à vida e à carreira de Harry Dean Stanton, bem como uma reflexão acerca de mortalidade, solidão, espiritualidade e relações humanas. 

 

Festival de Locarno – Prémio do Júri – Melhor Realizador

quinta — 30/11/2017

Comédia dramática – SE/FR/DE/DK, 2017, 142 min. – M/ 16 – V.O. em Sueco – Legendado em Português

Realização e Argumento: Ruben Östlund · Fotografia: Fredrik Wenzel · Com: Claes Bang, Elisabeth Moss, Dominic West

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Christian é o respeitado curador de um museu de arte contemporânea; homem divorciado e bom pai dos seus dois filhos, conduz um carro eléctrico e apoia boas causas. A sua próxima exposição, "O Quadrado", é uma instalação que pretende evocar o altruísmo em quem a vê, recordando-nos o nosso papel enquanto seres humanos responsáveis pelos nossos congéneres. Mas às vezes é difícil viver à altura dos nossos ideais: a resposta incauta de Christian ao roubo do seu telefone vai conduzi-lo a situações das quais ele se envergonha. Entretanto, os Relações Públicas do museu criam uma campanha inesperada para "O Quadrado". A reacção é inflamada e lança Christian, bem como o próprio museu, numa crise existencial.(Alambique)


Festival de Cannes - Palma de Ouro

Festival de San Sebastián - Selecção Oficial

quinta — 23/11/2017

 

CICLO DO SURREALISMO

Comédia dramática – SE, 2000, 98 min. – M/12 – V.O. em Sueco – Legendado em Português
Realização e Argumento: Roy Andersson · Fotografia: István Borbás, Jesper Klevenå · Com: Lars Nordh, Stefan Larsson, Bengt C. W. Carlsson

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Num fim de tarde, algures no nosso hemisfério, tem lugar uma estranha série de acontecimentos ilógicos: um amanuense é despedido de modo degradante; um imigrante perdido é atacado violentamente numa rua movimentada; um ilusionista comete um erro no seu número... Pelo meio de toda esta loucura, há uma pessoa que se destaca: Karl, coberto pela fuligem do incêndio que ateou para destruir a sua loja de mobiliário e ficar com o dinheiro do seguro. O sono não vem calmamente esta noite aos cidadãos desta cidade. No dia seguinte, os sinais do caos começam a instalar-se, com a loucura a manifestar-se num conselho de administração, e a própria cidade estrangulada por um engarrafamento terrível. Com o novo milénio a tecer a sua teia e a criar um enorme colapso mental, Karl tornase gradualmente consciente do absurdo do mundo, e compreende como é difícil ser humano... (ALAMBIQUE)

Prémio do Júri - Festival de Cannes

quinta — 16/11/2017

CIDADE PEQUENA – Documentário – PT, 2016, 19 min. – M/16 – V.O. em Português – Legendado em Inglês

Realização, Argumento e Fotografia: Diogo Costa Amarante · Com: Frederico Costa Amarante Barreto, Mara Costa Amarante

 

COELHO MAU – Documentário – PT/FR, 2017, 30 min. – M/16 – V.O. em Português – Legendado em Inglês

Realização e Argumento: Carlos Conceição · Fotografia: Vasco Viana · Com: Carla Maciel, João Arrais, Julia Palha, Matthieu Charneau

 

FARPÕES BALDIOS – Documentário – PT, 2017, 25 min. – M/16 – V.O. em Português

Realização, Argumento e Montagem: Marta Mateus · Imagem: Hugo Azevedo
 

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CIDADE PEQUENA Um filme de Diogo Costa Amarante Um dia Frederico aprende na escola que as pessoas têm cabeça, tronco e membros, e que se o coração pára as pessoas morrem. Nessa noite, ele não consegue dormir. Acorda a mãe a meio da noite e diz-lhe que lhe dói o peito. (MIDAS)

Urso de Ouro de Berlim

COELHO MAU Um filme de Carlos Conceição Rapaz tímido domina o amante da mãe. A beleza e o horror trocam carícias. Deuses adolescentes desafiam morais convencionais. A morte prostitui-se vestida de criança. (MIDAS)

Semana da Crítica de Cannes

FARPÕES BALDIOS Um filme de Marta Mateus No final do século XIX, os trabalhadores rurais em Portugal iniciaram uma corajosa luta por melhores condições de trabalho. Depois de gerações de miséria e fome, a Revolução de Abril semeou a promessa de uma Reforma Agrária. Na região do Alentejo, estes camponeses ocuparam grandes propriedades onde antes eram submetidos ao poder dos seus patrões. Diz-se no Alentejo, que quando se perde

Grande Prémio de Vila do Conde e Quinzena dos Realizadores de Cannes

quinta — 9/11/2017

Comédia dramática – GB, 2017, 71 min. – M/NR – V.O. em Inglês – Legendado em Português

Realização e Argumento: Sally Potter · Fotografia: Aleksei Rodionov · Com: Patricia Clarkson, Bruno Ganz, Cherry Jones

 

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A FESTA - uma comédia envolta em tragédia - desenvolve-se em tempo real numa casa de Londres, nos dias de hoje. Janet recebe um grupo de amigos próximos para celebrar a sua promoção a "Ministra-Sombra" da Saúde do partido da oposição. Mas o marido, Bill, parece preocupado. À medida que os amigos chegam, alguns com notícias para partilhar, a noite vai-se desenredando. Um anúncio de Bill provoca uma série de revelações que rapidamente escalam em confronto aberto. Enquanto as ilusões das pessoas em relação a si próprias e umas às outras se vão desfazendo em fumo, tal como os canapés, a festa torna-se numa noite que começou com champanhe e acaba com sangue no chão. (Alambique)

Festival de Berlim - Selecção Oficial

sábado — 4/11/2017

COM A PRESENÇA DO REALIZADOR PEDRO PINHO
E DO ACTOR NJAMY SEBASTIÃO

Drama, Musical – PT, 2017, 177 min. – M/14 – V.O. em Português – Legendado em Inglês
Realização: Pedro Pinho · Argumento: Tiago Hespanha, Luisa Homem · Fotografia: Vasco Viana · Com: Carla Galvão, Joaquim Bichana Martins, Njamy Sebastião

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A história de um grupo de operários que tenta salvaguardar os seus postos de trabalho e evitar o encerramento de uma fábrica através de um sistema de autogestão colectiva. Quando se apercebem que a administração está a roubar máquinas e matérias-primas, os trabalhadores decidem organizar-se para impedir o deslocamento da produção. Como forma de retaliação, enquanto decorrem as negociações para os despedimentos, os patrões obrigam-nos a permanecer nos seus postos, sem nada que fazer. Entre o ensaio e o musical, “A Fábrica de Nada” conta com assinatura de Pedro Pinho (“Bab Sebta”, co-realizado com Frederico Lobo em 2008; “Um Fim do Mundo”, 2013; “As Cidades e as Trocas”, co-realizado com Luísa Homem, em 2014). O argumento, escrito por Pinho, Luísa Homem, Leonor Noivo e Tiago Hespanha, parte de uma ideia de Jorge Silva Melo: adaptar a peça de Judith Herzberg e fazer um musical para crianças. Apesar de Silva Melo ter desistido do projecto, Pedro Pinho resolveu transformá-lo em filme. (PÚBLICO)

 

Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes

Premio FIPRESCI
Melhor filme do Festival de Munique