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quinta — 3/08/2017

Fantasia, biografia, drama – CL/FR/GB/JP, 2016, 128 min – M/16 – V.O. em Espanhol – English Subtitles / Legendado em Português

Realização e Argumento: Alejandro Jodorowsky · Fotografia: Christopher Doyle · Com: Alejandro Jodorowsky, Brontis Jodorowsky, Leandro Taub

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Sinopse:

Poesia sem fim é a segunda parte da trilogia autográfica do psicomago e cineasta Alejandro Jodorowsky, que com os seus 86 anos volta a surpreender-nos com este filme tão desconcertante como divertido. Protagonizado pelos filhos de Jodorowsky, o filme cobre o período da vida do realizador desde que saiu de casa para mergulhar na vida boémia de Santiago do Chile, até à sua partida para Paris nos anos 50.

Sentimos que estamos perante uma reivindicada necessidade de exorcizar o passado. É um verdadeiro acto de psicomagia com referências explícitas a arcanos maiores como A Estrela e O Enforcado. Este método desenvolvido pelo próprio Jodorowsky, que tem como premissa que o inconsciente encara os actos simbólicos como se fossem factos reais, ajudaria a sanar alguns traumas psicológicos.

Graças à magia do cinema, Jodorowsky regressa ao passado para sarar feridas, abraçando o pai e recebendo dele um perdão que não teve na vida real.

O público da Quinzena de Realizadores do 69º festival de cinema de Cannes elogiou com uma ovação de mais de 10 minutos!

sábado — 29/07/2017
Ashik Kerib

Filme Musicado ao Vivo por “Los niños muertos”

Fantasia, drama – URSS, 1988, 73 min – V.O. em Georgiano e Azeri – English Subtitles / Legendado em Português

Realização: Sergei Parajanov, Dobo Abashidze · Argumento: Gia Badridze · Fotografia: Albert Yavuryan · Com: Yuri Mgoyan, Sofiko Chiaureli, Ramaz Chkhikvadze

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Sinopse:

Baseado numa história do autor russo Mikhail Lermontov, Ashik Kerib tem a textura de um antigo conto, contado e recontado antes de dormir. Kerib, pobre mas de bom coração, está apaixonado por Magul-Megeri, a formosa filha de um homem rico local. O sentimento é mútuo, mas o pai de Magul-Megeri preferia que a filha se casasse com Kurshudbek, um homem grosseiro mas rico. Ashik Kerib faz um acordo: viajará pelo mundo durante sete anos e ganhará suficiente riqueza para se tornar digno da mão de Magul-Megeri. Pela sua disposição frontal, a câmara apaga a profundidade. Consegue assim o efeito da pintura iconológica das miniaturas islâmicas, apresentando-nos as personagens como se fossem máscaras, muitas das quais podem ser vistas no museu dedicado a Parajanov em Yerevan, República da Arménia, onde também preservam todos os seus filmes, e conhecido como “A sombra dos antepassados esquecidos”. Godard dizia: “No tempo do cinema há imagens, luz e realidade. Parajanov é o principal guardião deste templo”. O filme sobre o bardo Kerib é um deleite para os sentidos, um encontro com o passado e a memória. Procura os ritos com um desfile de objectos sacros e profanos, inseridos na cultura do Azerbeijão, com um acompanhamento prodigioso pelo saz ou kopuz, instrumento musical cordofone.

O filme será musicado ao vivo por “Los Niños Muertos”. Será o segundo filme de Parajanov que acompanham ao vivo no Cineclube de Tavira.

 

1988: Prémios do Cinema Europeu: Melhor direcção de arte. 2 Nomeações    

domingo — 23/07/2017
O Grande Fúsi / Virgin Mountain

Drama, romance – IS, DK, 2015, 94 min – M/14 – V.O. em Islandês – English Subtitles / Legendado em Português

Realização e Argumento: Dagur Kári · Fotografia: Rasmus Videaek · Com: Gunnar Jónsson, Ilmur Kristjánsdóttir, Sigurjón Kjartansson

 

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Sinopse:

É a deliciosa história de um homem, Fúsi, que vive uma vida solitária e rotineira devido ao seu trabalho e à convivência que mantém com a mãe. Um dia conhece Sjöfn, uma rapariga que o impele a sair da protecção das suas rotinas. O filme é contado de uma maneira simples, mas magistral. A imagem remete para os planos descritivos dos filmes islandeses (Rams, Hross í oss, Hjartasteinn), nos quais o enquadramento amplo da natureza denota a pequenez do humano. Em O Grande Fúsi, a ambiente é urbano e o tratamento visual conjuga belos contrastes entre interiores e exteriores. É precisamente ao sair deste habitual ambiente da natureza vasta e inclemente que melhor se revela o problema social do isolamento. Dagur Kári é quem mais se aproxima de uma proposta de solução desse diagnóstico: a necessidade de romper a condição de ilha e deixar-se invadir pelo estranho, pelo desconhecido (“o outro”, em suma). Este deixar-se envolver pelo estranho será um dos sintomas mais claros da mudança de atitude vital de Fúsi. Este filme é um deleite que todos deveríamos ver, para nos deixarmos contagiar pela ternura e compreensão que emana do seu protagonista.

 

2015: Festival de Tribeca: Melhor filme, actor (Jónsson) e guião

2015: Festival de Valladolid - Seminci: Melhor actor (Jónsson)

2015: Festival de Berlim – Selecção Oficial

sábado — 22/07/2017

Versão Restaurada

Ficção Científica – GB, 1966, 112 min – V.O. em Inglês – Legendado em Português

Realização: François Truffaut · Argumento: François Truffaut, Jean-Louis Richard · Fotografia: Nicolas Roeg · Com: Julie Christie, Oskar Werner, Anton Diffring

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Sinopse:

Baseado no famoso livro de Ray Bradbury, este filme retrata uma sociedade futura onde estão proibidos os livros e a leitura. Os “bombeiros” encarregam-se de estabelecer e manter os fogos nos 451 graus Fahrenheit necessários para queimar papel, mas nem todos estão dispostos a cumprir as leis. Bradbury imaginou esta distopia (1953) perante o auge da televisão nos Estados Unidos. Foi o primeiro filme a cor de Truffaut e com a cor abriu-se para ele uma nova dimensão criativa. Este filme de ficção científica contém abstracções visuais e conceptuais, que estiveram ausentes nos primeiros filmes do cineasta. As filmagens de Fahrenheit 451, que decorrerem principalmente na Grã-Bretanha, foram difíceis para o realizador, em parte por que não falava inglês, mas sobretudo porque teve problemas no trabalho com o actor principal, Oskar Werner (que interpretara o papel de Jules no filme Jules e Jim). Fahrenheit 451 continua a ser de uma audácia surpreendente. Um clássico fantástico para todos os públicos, recomendado para o público jovem! A não perder!

 

 

1966: Festival de Veneza: Nomeado Leão de Ouro

1966: Prémios BAFTA: Nomeada melhor actriz britânica (Julie Christie)

sexta — 21/07/2017

Estreia em Portugal

Comédia, drama – MX, 2015, 93 min – M/14 – V.O. em Espanhol – English Subtitles / Legendado em Português

Realização: Jack Zagha Kababie · Argumento: David Desola · Fotografia: Claudio Rocha · Com: Hoze Meléndez, José Carlos Ruiz

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Sinopse:

Almacenados é um filme que provocará risos e que aborda o que sucede durante uma semana no dia de trabalho dos protagonistas, um encarregado de armazém em vias de reformar-se e o jovem que será o seu substituto. Obra original do dramaturgo espanhol David Desolá, reconhecida mundialmente e que foi estreada no México em diferentes palcos teatrais. A versão cinematográfica de Almacenados (2015), a cargo de Jack Zagha Kababie, é uma produção agridoce sobre a velhice, os desafios geracionais e a sempre turbulenta vida laboral. Com uma proposta austera, com um desenvolvimento pausado, mas firme, Almacenados é um filme simultaneamente ajuizado e divertido, ideal para nos confrontarmos com a rotina, retirando o aspecto mais ácido e grotesco à realidade, e para poder dar a volta a situações aparentemente sem esperança.

 

 

2016: Prémios Ariel: Nomeações melhor actor (Ruiz), coactor (Meléndez) e guião adaptado

2016: Festival de Gijón: Prémio do público

de segunda — 17/07/2017 a sexta — 21/07/2017
Narrativa Gráfica - Por Marco Mendes

Oficina: Centro Ciência Viva (Laboratório) – Claustros do Convento do Carmo
Exposição: Claustros do Convento do Carmo

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Entre os dias 17 a 21 de Julho no âmbito da Mostra- ar livre cinema17, em Tavira, decorrerá a Oficina de Desenho para Narrativa a cargo do artista Marco Mendes, sediado no Porto. Os participantes virão a conhecer as características específicas da narrativa gráfica, com uma abordagem artística. A oficina terá também um aspecto funcional, entendendo o desenho para narrativa como uma ferramenta fundamental para a simulação e orientação do trabalho artístico, muito útil também para outras disciplinas, nomeadamente, ilustração, cinema, teatro, dança, performance, etc…
 
As inscrições já estão abertas e as vagas são limitadas. Os interessados poderão participar num dia à solta ou no curso completo.  Formulário para preencher em baixo !

Datas: 17,18,19,20, e 21 de Julho de 2017 

Horários: Sessões diárias de 3 horas das 18h às 21h

Preço:
10 euros dia / 40 euros semana
Sócios – 8 euros dia / 30 euros semana
Máximo de 12 participantes por dia

Programa:

1º Dia - Banda Desenhada para todos. Neste workshop vamos inventar e desenhar as histórias mais loucas e divertidas. Público alvo: dos 7 aos 12 anos Material necessário: lápis, canetas pretas finas e grossas, folhas A3, corrector.

2º Dia - Confissões e Ficções. Neste workshop vamos desenhar narrativas a partir da nossa experiência pessoal. Público alvo: a partir dos 12 anos. Material necessário: lápis, canetas pretas finas e grossas, folhas A3, corrector.

3º dia - Introdução ao desenho à vista. Medidas e proporções, desenho estrutural, claro-escuro. Público alvo: acima dos 15 anos. Material necessário: lápis, folhas A3.

4º dia - Desenho de memória - Figuras no espaço.  Perspectiva linear, campo visual, desenho de figura. Público alvo: acima dos 15 anos. Material necessário: lápis, canetas pretas finas e grossas, folhas A3, corrector. 

5º dia - A Cor e o Claro-escuro no Desenho de Memória. Sombras próprias e projectadas. Perspectiva atmosférica. Teoria da cor: saturação, temperatura e complementaridade. Público alvo: acima dos 15 anos. Material necessário: lápis, marcadores de cores diferentes, aguarelas ou guaches, folhas A3, corrector.

Marco Mendes (Coimbra, 1978) Licenciado em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Autor de banda desenhada, ilustrador, artista plástico e professor. Membro fundador do Clube de Desenho, do Porto. Criou com Miguel Carneiro o colectivo artístico e editorial A Mula, em 2006, responsável pela publicação de diversas antologias de banda desenhada, ilustração e artes plásticas, bem como por inúmeras exposições colectivas, em Portugal e no estrangeiro. Publicou em 2008 o livro "Tomorrow the Chinese Will Deliver the Pandas", pela Plana Press, em Maio de 2012 a novela gráfica "Diário Rasgado", que compila uma série de BD's autobiográficas, em 2013 o álbum de desenhos "Anos Dourados" e em 2014 a novela gráfica "Zombie", todos pela Mundo Fantasma.

quinta — 20/07/2017

Estreia em Portugal

Documentário – ES, 2016, 83 min – M/12 – V.O. em ES/FR/JP – English Subtitles / Legendado em Português

Realização e Argumento: Guillermo García López · Fotografia: Pablo Burmann · Música: Zeltia Montes

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Sinopse:

Prémio Goya para o Melhor Documentário em 2016. O filme limita-se a acompanhar a vida de um grupo de deserdados, cada um num ponto do planeta e cada um com um motivo diferente para se sentir humilhado. Um executivo japonês em Tóquio, cuja vida se baseia unicamente no seu trabalho para uma grande empresa e no consumo; uma comunidade subsaariana no Monte Gurugu, na fronteira entre a África e a Europa, que, arriscando a vida reiteradamente tenta passar para o “Primeiro Mundo”; uma família em Madrid que, apesar dos esforços para ter uma vida que o sistema entende como “normal”, acaba por ser despejada da sua própria casa. Três histórias de contradições que se desenrolam em diferentes lugares e, pelo meio, como uma coluna vertebral, o discurso entre a lucidez e a ingenuidade daquele que foi presidente do Uruguai, José Alberto Mujica. O que conta não é interpretar, mas mostrar o que existe, o que está a acontecer.

 

2017: Prémios Platino: Nomeado melhor documentário

2016: Prémios Goya: Melhor documentário. 2 Nomeações

quarta — 19/07/2017

Focus K. LOACH 

VERSUS: THE LIFE AND FILMS OF KEN LOACH
Documentário, biografia – GB, 2016, 93 min – M/12 – V.O. em Inglês – Legendado em Português

Realização: Louise Osmond · Fotografia: Roger Chapman · Com: Ken Loach, Paul Laverty, Alan Parker, Gabriel Byrne
 

THE SPIRIT OF '45  
Documentário – GB, 2013, 94 min – M/12 – V.O. em Inglês – Legendado em Português

Realização e Argumento: Ken Loach · Musica: George Fento

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Sinopse:

Versus: A vida e a Obra de Ken Loach é um retrato divertido, provocador e revelador sobre a vida e a carreira de Ken Loach, um dos mais famosos e controversos realizadores britânicos. A realizadora, Louise Osmond, mostra em perspectiva uma carreira que conta já com 50 anos, apresentando-nos um retrato inteligente e fascinante de um artista humilde e discreto. O documentário aborda fundamentalmente o processo de criação de Loach, graças aos depoimentos de numerosos entrevistados, amigos, adversários, colegas e familiares. Entre outros, encontramos Cillian Murphy, Gabriel Byrne, Paul Laverty, Dell Dunn, Alan Parker, Melvyn Bragg, Sheila Hancock, Ricky Tomlinson, Chris Menges, Crissy Rock e Barry Ackroyd. Este ano, Ken Loach celebra o seu 80.º aniversário e um grande filme que circula com a Palma de Ouro de Cannes: Eu, Daniel Blake. Com uma abordagem intimista, Versus retrata um homem e um grande cineasta que continua a agitar os espíritos com um cinema social e comprometido.



Sinopse:

O Espírito de 45 é composto em grande medida pelas entrevistas com aqueles que viveram a construção do Estado Social. O trabalhista Clement Attlee ganha de forma esmagadora as eleições ao vencedor da II Guerra Mundial, o conservador Winston Churchill. Se durante a guerra o país tinha adoptado um modelo colectivista para vencer o fascismo e havia conseguido cumprir o objetivo, por que razão não adoptar a mesma organização em tempos de paz? Foram estas as linhas mestras do Manifesto com que o partido Trabalhista se apresentou nos comícios de Julho de 1945. Desta forma, dá-se início à construção do Estado Social britânico. Até aos anos 80, quando Margaret Thatcher começa a demoli-lo para o entregar à iniciativa privada. A ideia do documentário é clara: a crise actual exige uma saída tão radical como a de então. É um tema de grande actualidade. De facto, o Partido Trabalhista anunciou recentemente, dentro do seu programa, a nacionalização de certas empresas. Mas o fundamental de O Espírito de 45 é que procura abrir o debate, agitar consciências, mostrar que a luta por um mundo mais justo e socializado é possível.

Propomos que seja visto em conjunto com o filme Eu, Daniel Blake.

terça — 18/07/2017

Documentário – PT/JP, 2016, 112 min – V.O. em Inglês, Japonês – English Subtitles / Legendado em Português

Realização: Cláudia Varejão · Fotografia: Cláudia Varejão · Com: Mayumi Mitsuhashi, Masumi Shibahara e Matsumi Koiso

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Sinopse:

O filme oscila entre o silêncio subaquático e a vida rural do exterior, onde as Ama-san, as mulheres do mar, ocupam um lugar especial, sendo reverenciadas e ao mesmo tempo incompreendidas. Há mais de 2000 anos que as Ama-san mergulham no mar. Em Wagu, uma pequena vila piscatória da península de Shima, no Japão, três mulheres de diferentes idades recolhem juntas moluscos há 30 anos. Sempre o fizeram sem botijas de oxigénio.

Cláudia Varejão mostra-nos as rotinas das Ama-san, a sua concentrada e meticulosa actividade de cada dia, tanto em terra como no mar. Estas mulheres do mar conseguiram conquistar um estatuto e, desta forma, colocam em questão o papel da mulher na sociedade japonesa.

 

 

2016: Menção Especial - Karlovy Vary Film Festival

2016: Doc-Lisboa: Melhor documentário

2016: Prémio Especial da Fundação Bellona - IFF Message to Man

2016: Prémio Ingreme/Doclisboa Melhor Filme da Competição Portuguesa

2016: Melhor Filme na Competição Extra Muros - Pravo Ljudski Film Festival

2016: Prémio Teenage - Porto/Post/Doc

2016: Melhor Filme - Play-Doc

segunda — 17/07/2017
A Águia da Estepe

VERSÃO RESTAURADA

Aventura, biografia – URSS, 1975, 140 min – M/12 – V.O. em Russo, Chinês – English Subtitles / Legendado em Português

Realização: Akira Kurosawa · Argumento: Akira Kurosawa, Yuriy Nagibin · Fotografia: Fyodor Dobronravov, Yuriy Gantman, Asakazu Nakai · Com: Yuriy Solomin, Mikhail Bychkov, Vladimir Khrulev

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Sinopse:

Dersu Uzala é um canto perfeito sobre a delicada relação entre dois mundos em vias de extinção: os cavaleiros exploradores do século XIX e os homens livres das montanhas. O capitão Vladimir Arseniev (1872-1930), um dos maiores exploradores russos, percorre a floresta oriental da Sibéria, elaborando mapas, cruzando rios e atravessando grandes florestas virgens. É uma viagem iniciática. A narração vai revelando o sentido da vida através dos olhos e das palavras de Dersu Uzala, o grande mestre vital, o Basho de Kamchatka. Baseado no livro de viagens escrito pelo capitão durante as suas três expedições geológicas, levadas a cabo por ordem do Czar entre 1902 e 1908. Dersu é a representação da vida do homem em conexão com a natureza, algo que já vai ficando longe das requintadas sociedades urbanas do início do século XX na Rússia. Com Dersu a floresta está animada, plena de mensagens: o fogo e a lua falam, o rio e as árvores são os seus habitantes. Dersu ensinará Vladimir e conviver em harmonia com a natureza e a respeitá-la para não perturbar a sua existência.

Quando Arseniev e Kurosawa nos revelam o fascínio crescente que a taiga tem sobre eles, surgem as cores das estações na floresta mágica da Sibéria.

 

 

1975: Óscar: Melhor filme de língua não inglesa

1975: Grande prémio no festival internacional de Moscovo

1976: Prémios David di Donatello: Melhor director estrangeiro