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domingo — 16/07/2017

TRAVELLING COUNTRY (País Viajante)

Animação – BU/HR, 2016, 14 min – (sem diálogos) 

Realização e Argumento: Ivan Bogdanov, Vessela Dantcheva

 

THE EAGLE HUNTRESS (A Caçadora e a Águia)

Documentário, aventura, família – US/GB/Mongólia, 2016, 87 min – V.O. em Cazaque – English Subtitles / Legendado em Português

Realização: Otto Bell · Fotografia: Simon Niblett · Com: Daisy Ridley, Aisholpan Nurgaiv, Rys Nurgaiv

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TRAVELLING COUNTRY (País Viajante)

Sinopse: 

País Viajante é um filme sobre a colisão do passado, presente e futuro. É uma história fantástica sobre a procura da verdadeira identidade e liberdade.

 

THE EAGLE HUNTRESS (A Caçadora e a Águia)

Sinopse: 

Durante 2000 anos, o povo que habita a região ocidental da Mongólia praticou a tradição de caçar com águias reais, aves de rapina que podem chegar a atingir mais de dois metros de envergadura. Embora seja uma tarefa geralmente reservada aos homens, a jovem Aisholpan, de apenas 13 anos, está decidida a ser uma caçadora como o seu pai e o seu avô. Assim, começa a estudar os aspectos importantes e a técnica necessária para se poder dedicar a isso. Para o conseguir quer ganhar uma competição contra outros 70 participantes e, por essa via, ser finalmente aceite. Portanto, o filme põe em relevo questões gerais sobre o género no contexto tradicional da Mongólia.

Otto Bell dirige este documentário que inclui grandes paisagens e cenas quotidianas que mostram a dedicação de Aisholpan na sua luta para alcançar o seu sonho. Um documentário ideal para ver em família!

sábado — 15/07/2017

Comédia, drama – DE/AT/RO, 2016, 162 min – M/14 – V.O. em Alemão – Legendado em Português

Realização e Argumento: Maren Ade · Fotografia: Patrick Orth · Com: Peter Simonischek, Sandra Hüller, Michael Wittenborn, Thomas Loibl

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Sinopse:

Uma comédia original carregada de amargura, dirigida por Maren Ade, narra a extravagante luta de um pai para recuperar a sua filha, uma executiva agressiva, viciada no trabalho. A permanente farsa do pai fará com que a sua brilhante, pragmática e gélida filha fique à beira de um ataque de nervos ao ver em perigo a sua carreira, mas fá-la-á reaprender a sentir, a rir, a viver. Ao mesmo tempo que explora temas como o sexismo e a desumanidade do capitalismo, ou como pais e filhos conseguem ou não comunicar, o filme não precisa de nos brindar com finais felizes nem de nos mergulhar na tristeza para nos comover profundamente. A Academia de Cinema Europeu, presidida por Wim Wenders, atribuiu ao filme alemão os cinco prémios: Filme, Direcção, Guião, Melhor Actor (Peter Simonischek) e Melhor Actriz (Sandra Hüller). Aqueles que previam a graça e o encanto de Toni Erdmann tinham razão. É uma comédia insólita no melhor sentido, pontuada por gags fabulosos e situações que provocam o riso, dotada de poder de observação, retratando personagens muito credíveis e misturando realismo e disparate.

 

 

2017: 6 Prémios do Cinema Alemão, incluindo filme e director

2016: Prémios Óscar: Nomeado melhor filme de língua não inglesa

2016: Globos de Ouro: Nomeado melhor filme de língua não inglesa

2016: Prémios BAFTA: Nomeado melhor filme de língua não inglesa

2016: Prémios César: Nomeado melhor filme estrangeiro

2016: Prémios do Cinema Europeu: Melhor filme, director, guião, actor e actriz

sexta — 14/07/2017

Focus K. LOACH

Drama – GB/BE/FR, 2016, 100 min – M/12 – V.O. em Inglês – Legendado em Português

Realização: Ken Loach · Argumento: Paul Laverty · Fotografia: Robbie Ryan · Com: Dave Johns, Hayley Squires, Sharon Percy

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Sinopse:

O cinema de Ken Loach exala um romantismo irremediável. Loach é o representante quixotesco das minorias no ecrã. E por isso é incapaz de retirar-se, como tem vindo a anunciar há mais de cinco anos. Não consegue deixar inconclusa uma batalha interminável. Em Eu, Daniel Blake, o realizador mostra ter a mente mais lúcida do que em toda a sua carreira, e se possível o pulso mais firme, no momento de denunciar as injustiças e de apontar com implacável pontaria contra os oligarcas e déspotas do novo mundo. Um trabalhador, Daniel Blake, de 59 anos, sofre um enfarte. Diagnosticado como um grave problema de coração, recebe a indicação de deixar de trabalhar. No entanto, no momento de entregar os papéis, vê-se envolvido numa trama kafkiana que o exclui do subsídio a que tem direito. Nos serviços da segurança social conhece Katie. Numa situação cada vez mais desesperada, ambos se convertem em esperança e auxílio um do outro. O final adquire um tom não só reivindicativo, mas também épico: algo tão elementar como escrever com spray numa parede ou num papel: “Chamo-me Daniel Blake e sou um ser humano”.

Propomos que se veja conjuntamente com o documentário do mesmo realizador, O Espírito de ‘45.

 

 

2016: Festival de Cannes: Palma de Ouro

2016: Prémios BAFTA: Melhor filme britânico - 5 nomeações

2016: Prémios Goya: Nomeado melhor filme europeu

2016: Prémios César: Melhor filme estrangeiro

2016: Prémios David di Donatello: Melhor filme da União Europeia

2016: Prémios do Cinema Europeu: 4 nomeações, incluindo melhor filme

quinta — 13/07/2017

Comédia, drama – US/FR/DE, 2016, 118 min – M/14 – V.O. em Inglês – Legendado em Português

Realização e Argumento: Jim Jarmusch · Fotografia: Frederick Elmes · Com: Adam Driver, Golshifteh Farahani, Helen-Jean Arthur

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Sinopse:

O último filme de Jim Jarmusch é um verdadeiro deleite: um poema em prosa sobre a aceitação da vida com engenho e humor. Tem uma inocência quase milagrosa. E a cara de Adam Driver é algo de que nos enamoramos. Trata-se de um homem de nome Paterson, que trabalha em Paterson, Nova Jersey. A coincidência remete de algum modo para o poema poético (com esse nome e sobre esse lugar) da autoria do poeta William Carlos Williams. Paterson também é poeta (admirador de Williams) e condutor de autocarro. Escreve versos durante as pausas de trabalho. A sua mulher, Laura, anima-o na sua escrita e Paterson apoia os projectos de Laura. São um casal feliz, algo que não é frequente ser retratado no cinema. O novo filme de Jarmusch é um deleite: a história de Paterson e Laura que celebram a vida com grande humildade e graciosidade.

 

2016: Festival de Cannes: Secção oficial longas-metragens a concurso

2016: Prémios David di Donatello: Nomeado melhor filme estrangeiro

2016: Críticos de Los Angeles: Melhor actor (Adam Driver)

2016: Prémios Gotham: Nomeado melhor filme, guião e actor (Adam Driver)

 

Beberete de Inauguração patrocinado por CASA DAS PORTAS