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CICLO DO SURREALISMO
Comédia dramática – SE, 2000, 98 min. – M/12 – V.O. em Sueco – Legendado em Português
Realização e Argumento: Roy Andersson · Fotografia: István Borbás, Jesper Klevenå · Com: Lars Nordh, Stefan Larsson, Bengt C. W. Carlsson
Num fim de tarde, algures no nosso hemisfério, tem lugar uma estranha série de acontecimentos ilógicos: um amanuense é despedido de modo degradante; um imigrante perdido é atacado violentamente numa rua movimentada; um ilusionista comete um erro no seu número... Pelo meio de toda esta loucura, há uma pessoa que se destaca: Karl, coberto pela fuligem do incêndio que ateou para destruir a sua loja de mobiliário e ficar com o dinheiro do seguro. O sono não vem calmamente esta noite aos cidadãos desta cidade. No dia seguinte, os sinais do caos começam a instalar-se, com a loucura a manifestar-se num conselho de administração, e a própria cidade estrangulada por um engarrafamento terrível. Com o novo milénio a tecer a sua teia e a criar um enorme colapso mental, Karl tornase gradualmente consciente do absurdo do mundo, e compreende como é difícil ser humano... (ALAMBIQUE)
Prémio do Júri - Festival de Cannes
CIDADE PEQUENA – Documentário – PT, 2016, 19 min. – M/16 – V.O. em Português – Legendado em Inglês
Realização, Argumento e Fotografia: Diogo Costa Amarante · Com: Frederico Costa Amarante Barreto, Mara Costa Amarante
COELHO MAU – Documentário – PT/FR, 2017, 30 min. – M/16 – V.O. em Português – Legendado em Inglês
Realização e Argumento: Carlos Conceição · Fotografia: Vasco Viana · Com: Carla Maciel, João Arrais, Julia Palha, Matthieu Charneau
FARPÕES BALDIOS – Documentário – PT, 2017, 25 min. – M/16 – V.O. em Português
Realização, Argumento e Montagem: Marta Mateus · Imagem: Hugo Azevedo
CIDADE PEQUENA Um filme de Diogo Costa Amarante Um dia Frederico aprende na escola que as pessoas têm cabeça, tronco e membros, e que se o coração pára as pessoas morrem. Nessa noite, ele não consegue dormir. Acorda a mãe a meio da noite e diz-lhe que lhe dói o peito. (MIDAS)
Urso de Ouro de Berlim
COELHO MAU Um filme de Carlos Conceição Rapaz tímido domina o amante da mãe. A beleza e o horror trocam carícias. Deuses adolescentes desafiam morais convencionais. A morte prostitui-se vestida de criança. (MIDAS)
Semana da Crítica de Cannes
FARPÕES BALDIOS Um filme de Marta Mateus No final do século XIX, os trabalhadores rurais em Portugal iniciaram uma corajosa luta por melhores condições de trabalho. Depois de gerações de miséria e fome, a Revolução de Abril semeou a promessa de uma Reforma Agrária. Na região do Alentejo, estes camponeses ocuparam grandes propriedades onde antes eram submetidos ao poder dos seus patrões. Diz-se no Alentejo, que quando se perde
Grande Prémio de Vila do Conde e Quinzena dos Realizadores de Cannes
COM A PRESENÇA DO REALIZADOR PEDRO PINHO
E DO ACTOR NJAMY SEBASTIÃO
Drama, Musical – PT, 2017, 177 min. – M/14 – V.O. em Português – Legendado em Inglês
Realização: Pedro Pinho · Argumento: Tiago Hespanha, Luisa Homem · Fotografia: Vasco Viana · Com: Carla Galvão, Joaquim Bichana Martins, Njamy Sebastião
A história de um grupo de operários que tenta salvaguardar os seus postos de trabalho e evitar o encerramento de uma fábrica através de um sistema de autogestão colectiva. Quando se apercebem que a administração está a roubar máquinas e matérias-primas, os trabalhadores decidem organizar-se para impedir o deslocamento da produção. Como forma de retaliação, enquanto decorrem as negociações para os despedimentos, os patrões obrigam-nos a permanecer nos seus postos, sem nada que fazer. Entre o ensaio e o musical, “A Fábrica de Nada” conta com assinatura de Pedro Pinho (“Bab Sebta”, co-realizado com Frederico Lobo em 2008; “Um Fim do Mundo”, 2013; “As Cidades e as Trocas”, co-realizado com Luísa Homem, em 2014). O argumento, escrito por Pinho, Luísa Homem, Leonor Noivo e Tiago Hespanha, parte de uma ideia de Jorge Silva Melo: adaptar a peça de Judith Herzberg e fazer um musical para crianças. Apesar de Silva Melo ter desistido do projecto, Pedro Pinho resolveu transformá-lo em filme. (PÚBLICO)
Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes
Premio FIPRESCI
Melhor filme do Festival de Munique
Comédia dramática – FIN, 2017, 100 min. – M/NR – V.O. Finlandês – legendado em Português
Realização e Argumento: Aki Kaurismäki · Fotografia: Timo Salminen · Com: Ville Virtanen, Dome Karukoski, Kati Outinen
Duas histórias que se cruzam. Khaled é um refugiado sírio que perdeu quase toda a família. Chega a Helsínquia e procura asilo sem grande esperança no seu futuro. Wikström é um caixeiro-viajante nos seus cinquenta anos que decide deixar a mulher e o trabalho. Muda de vida e compra um pequeno restaurante. Quando as autoridades decidem extraditar Khaled, como muitos outros, ele decide ficar ilegalmente em Helsínquia e desaparecer nas ruas da cidade, onde é vítima de vários actos de racismo, mas onde também encontra bondade pura. Wikström descobre-o e decide contratá-lo. A vida parece sorrir por um momento, mas o destino depressa intervém, podendo tanto conduzir a uma vida respeitável como ao cemitério. (MIDAS)
Documentário – FR/DE/NL - 2015 – M/ 12 – 87 min. V.O em Francês – Legendado em Português
Realização e Argumento: Aleksandr Sokurov · Fotografia: Bruno Delbonnel · Com: Louis-Do de Lencquesaing, Benjamin Utzerath, Vincent Nemeth
Sinopse:
1940. As tropas Nazis tomam conta da cidade de Paris (França). Jacques Jaujard (Louis-Do De Lencquesaing), director do Museu do Louvre, e o Comandante Franz Wolff-Metternich (Benjamin Utzerath), chefe da comissão alemã para a protecção das obras de arte em França, vêem-se obrigados a colocar as suas diferenças de parte e aliam-se para preservar os tesouros do museu. Assim, ao mesmo tempo que os exércitos arrasam a cidade, eles fazem o que podem para proteger algumas das mais importantes criações da Humanidade. Com realização do aclamado realizador Aleksandr Sokurov (“A Arca Russa”, “Pai e Filho”, “Alexandra”, “Fausto”), um filme sobre um período negro da História europeia, onde se reflecte sobre a arte, o poder e a cultura e a importância dos museus na preservação da identidade humana. (PÚBLICO)
Festival de Veneza – Selecção Oficial, Em Competição; Prémio FEDORA; Prémio Fondazione Mimmo Rotella
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Paris 1940, ville occupée. Que deviendrait Paris sans son Louvre ?
Deux hommes que tout semble opposer – Jacques Jaujard, directeur du Louvre, et le Comte Franz Wolff-Metternich, nommé à la tête de la commission allemande pour la protection des œuvres d’art en France – s’allient pour préserver les trésors du Musée. Au fil du récit de cette histoire méconnue et d’une méditation humaniste sur l’art, le pouvoir et la civilisation, Alexandre Sokurov nous livre son portrait du Louvre.
Il s’agit d’un objet hybride mêlant fiction, images d’archives, réflexions de l’artiste sur l’œuvre qu’il est en train de créer ainsi que sur le sujet de son film, à savoir le Louvre à travers l’histoire, permettant ainsi au cinéaste d’élargir sa réflexion sur des thématiques universelles.
Les différents procédés et techniques utilisés par le cinéaste, l’utilisation judicieuse des drones notamment, donnent une réelle fraicheur à cet exercice de style très réussi.
Ciclo Surrealismo
Comédia Dramática – NO/DE/SE/FR, 2014, 101 min. – M/12 – V.O. em Sueco – Legendado em Português
Realização e Argumento: Roy Andersson · Fotografia: István Borbás, Gergely Pálos · Com: Holger Andersson, Nils Westblom, Viktor Gyllenberg
Sinopse:
Jonathan e Sam são dois vendedores ambulantes, a viver numa casa abandonada, que reflectem sobre a vida, a morte e a inevitabilidade do sofrimento. O filme decorre em vários "sketches" que, segundo o realizador, Roy Andersson, "consistem numa série de histórias quotidianas e fora do normal que retratam a nossa existência em toda a sua grandeza e pequenez, beleza e tragédia, exagero e tristeza – com uma visão panorâmica, como se fossem contadas por um pássaro a reflectir sobre a condição humana”.
Uma comédia negra sobre o peso da existência, que completa a "Trilogia dos Vivos", iniciada em 2000 com o filme Canções do Segundo Andar e continuada em 2007 com Tu Que Vives. Estreado na 71.ª edição do Festival de Cinema de Veneza, "Um Pombo Pousou num Ramo a Reflectir na Existência" foi galardoado com o Leão de Ouro. (PÚBLICO)
Clube de Tavira - 18h00
Documentário, PT, 2014, 66 min. – M/12 – V.O em Português, Inglês e Francês – Legendado em Português
Realização: Edgar Pêra · Argumento: Edgar Pêra (textos de Fernando Pessoa) · Fotografia: Vadim Yusov · Com: Amarante Abramovici, Marina Albuquerque, Maya Booth
Sinopse:
Espécie de visita guiada de pendor onírico pela capital portuguesa, o filme mostra um olhar diferente sobre Lisboa, onde os protagonistas são as vozes dos múltiplos heterónimos de Fernando Pessoa. O título é roubado a um desses heterónimos — Álvaro de Campos, autor do poema "Lisbon Revisited” — e falado nas três línguas em que Pessoa se expressava por escrito: português, inglês e francês. As vozes que narram este regresso a Lisboa pertencem a Nuno Melo, Cláudia Clemente, Marina Albuquerque, Keith Esher Davis, Maya Booth, Amarante Abramovici, Miguel Borges e Jonathan Wightman.
Ficção Científica – URSS, 1972 – M/12 – 167 min. V.O. em Russo – Legendado em Português
Realização: Andrei Tarkovsky · Argumento: Andrei Tarkovsky, Fridrikh Gorenshteyn (romance de Stanislaw Lem) · Fotografia: Vadim Yusov · Com: Anatoli Solonitsine, Donatas Banionis, Natalya Bondartchuk, Yuri Yarve
Sinopse:
"Solaris" é um filme de ficção científica do cineasta soviético Andrei Tarkovski. Adaptado de um romance do polaco Stanislaw Lem, o filme apresenta, através da odisseia de um psicólogo num planeta, uma série de encontros dos seres humanos com os seus próprios receios e fantasias. Kris Kelvin é um psicólogo que é enviado para uma estação espacial que se encontra na órbita do planeta Solaris. A bordo da estação só restam três elementos dos 85 que integravam a tripulação. Morreram em circunstâncias misteriosas e Kelvin tem de avaliar se a estação deve ser evacuada ou se o planeta, que provoca fenómenos psíquicos estranhos, deve ser destruído. "Solaris" conquistou o prémio especial do júri no Festival de Cannes em 1972. (PÚBLICO)
Festival de Cannes 1972 – Grande Prémio do Júri, Prémio FIPRESCI
Drama – RU/DE, 2016 – M/14 – 130 min. V.O. Russo e Alemão - legendado em Português
Realização: Andrei Konchalovski · Argumento: Andrey Konchalovskiy, Elena Kiseleva · Fotografia: Aleksandr Simonov · Com: Peter Kurth, Yuliya Vysotskaya, Viktor Sukhorukov
Sinopse:
Durante a Segunda Grande Guerra cruzam-se uma aristocrata russa emigrada em França que colabora com a Resistência, um francês que trabalha com os nazis e um oficial alemão de alta patente das SS. Vencedor do Leão de Prata no Festival de Veneza, este drama do veterano Andrei Konchalovsky ("O Rolo Compressor e o Violino") foi o candidato russo aos Óscares relativos a 2016. (PÚBLICO)
2016 Festival de Veneza: Leão de Prata Melhor Realizador
O ESTADO DAS COISAS
Drama – PT/US/DE, 1982, 117 min. – M/12 – V.O. em Inglês – Legendado em Português
Realização: Wim Wenders · Argumento: Robert Kramer, Wim Wenders, Joshua Wallace · Fotografia: Henri Alekan, Fred Murphy, Martin Schäfer · Com: Geoffrey Carey, Isabelle Weingarten, Jeffrey Kime, Rebecca Pauly
Synopsis:
On location in Portugal, a film crew runs out of film while making their own version of Roger Corman's Day the World Ended (1955). The producer is nowhere to be found and director Friedrich Munro attempts to find him in hopes of being able to finish the film.
Festival de Veneza – Leão de Ouro (1982)