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Archive

Sat — 26/11/2022

As 11h nos Cinemas NOS

 

Realização e Argumento: Rainer Fassbinder

Fotografia: Michael Ballhaus

Drama/DE/1972/124 min

V.O alemão/Legendas em Português

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Um exercício transparente sobre a dinâmica do poder e da submissão de Rainer Werner Fassbinder que constitui uma das tentativas mais bem-sucedidas de apresentar uma peça de teatro, também da sua autoria, no cinema. Em "As Lágrimas Amargas de Petra von Kant" o autor e realizador faz um estudo sobre a maneira como as relações humanas se constroem e o poder que geram no universo feminino. A história gira em torno de Petra von Kant (Margit Carstensen), uma estilista que vive fechada no seu apartamento com a sua assistente Marlene (Irm Hermann). Debruçada sobre as suas criações e sobre as suas memórias, Petra vive isolada no seu mundo. Karin Thimm (Hanna Schygulla) é o elemento que falta para a relação claustrofóbica que se vai desenvolver entre as três mulheres. Karin é apresentada por uma amiga a Petra, que se deixa imediatamente fascinar por ela. As duas vão manter uma relação amorosa, que não vai durar muito tempo. PÚBLICO

Fri — 18/11/2022
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Convocatória aberta

Rising Cinema: Uma Nova Geração de Embaixadores do Cinema Europeu

Queres saber como ver um filme com visão crítica, como falar sobre ele, como fazer uma crítica e como programar um ciclo de cinema? Se tens até 21 anos inscreve-te ! Totalmente gratuito !!

https://docs.google.com/.../1gFw7Ff8vsipoLwkTZue7sCr.../edit

https://www.risingcinema.eu/

“ Rising Cinema : Uma nova geração de embaixadores do cinema europeu “ é um programa europeu que acontecerá simultaneamente em Faro, no Porto e em Kaunas (Lituânia). Os três grupos visionarão um conjunto de filmes, sobre os quais se vão realizar podcasts de crítica cinematográfica e a escrita de artigos, de forma a partilhar e contrastar as diversas experiências de visionamento. Durante 6 meses (11 workshops; 11 sessões de cinema; 52 horas), com orientação de profissionais, terás a oportunidade de aprender sobre história do cinema, escrita criativa, estética, composição, entre outras temáticas com o objectivo de aprenderes a programar cinema.

Junta-te a nós!

Sat — 12/11/2022

às 11h nos Cinemas NOS

 

Realização e Argumento: João Botelho

Fotografia: João Ribeiro

Drama/PT/2020/

V.O Português

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Fernando Pessoa, um dos maiores escritores da língua portuguesa estabeleceu um gigantesco universo paralelo criando uma série de heterónimos para sobreviver à sua solidão de génio. José Saramago, prémio Nobel da literatura em 1998, fez regressar o heterónimo Ricardo Reis a Portugal, ao fim de 16 anos de exílio no Brasil. 1936 é o ano de todos os perigos, do fascismo de Mussolini, do Nazismo de Hitler, da terrível guerra civil espanhola e do Estado Novo em Portugal, de Salazar. Fernando Pessoa, o criador, encontra Ricardo Reis, a criatura. Duas mulheres, Lídia e Marcenda são as paixões carnais e impossíveis de Ricardo Reis. “Vida e Morte é tudo um”, permite a literatura e o cinema também. Realismo fantástico.

Sat — 12/11/2022

Às 11h nos Cinemas NOS

*** Festa Alvaro de Campos

 

Realização e Argumento: João Botelho

Fotografia: João Ribeiro

Drama/PT/2020/

V.O Português

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Depois de 16 anos a viver no Brasil, Ricardo Reis chega a Lisboa, debaixo de chuvas torrenciais, no dia 29 de Dezembro de 1935. Instalado no Hotel Bragança, na Rua do Alecrim, assiste ao desenrolar de um tempo particularmente sombrio na Europa, marcado pelos horrores do fascismo de Mussolini, pelos ideais nazis de Hitler, pela terrível Guerra Civil espanhola e, em Portugal, pelo autoritarismo salazarista do Estado Novo. Depois de uma visita à sepultura de Fernando Pessoa (Reis é, na realidade, uma personagem surgida da heteronímia de Pessoa), o fantasma do poeta faz uma série de aparições no quarto de Reis onde, durante meses, ambos se perdem em reflexões sobre a vida, o país e o mundo.

Escrito em 1984, por José Saramago, prémio Nobel da literatura em 1998, “O Ano da Morte de Ricardo Reis” é agora adaptado ao cinema por João Botelho ("A Corte do Norte", "Filme do Desassossego", "Os Maias" ou “Peregrinação”). Com o brasileiro Chico Díaz a encarnar Ricardo Reis e Luís Lima Barreto a assumir o papel de Fernando Pessoa, o elenco conta também com a participação de Catarina Wallenstein, Rui Morisson, Victoria Guerra, Marcello Urgeghe e Hugo Mestre Amaro. PÚBLICO

 

Sat — 5/11/2022

às 11h nos Cinemas Nos de Tavira

 

Realização e Argumento: Cristèle Alves Meira

Fotografia: Rui Poças

Drama/PT,BE,FR/2022/85 min

V.O Português

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Desde sempre que a pequena Salomé, filha de emigrantes portugueses em França, passa as férias de Verão na aldeia da sua família, em Trás-os-Montes. Ela e a avó, tida como bruxa pelos outros habitantes da aldeia, têm uma ligação muito próxima. Mas quando a velha senhora morre subitamente ao seu lado, a menina começa a sentir o espírito dela dentro de si e quase mata uma das vizinhas, que julga ser responsável pela sua morte.

Produzido pela Midas Filmes em co-produção com França e Bélgica, e estreado na Semana da Crítica, do Festival de Cinema de Cannes, “Alma Viva” marca a estreia em realização de longa-metragem da luso-descendente Cristèle Alves Meira – já conhecida pelas curtas “Campo de Víboras” (2016) e “Invisível Herói” (2019), ambas estreadas em Cannes. A história, apesar de ficcional, contém diversos elementos biográficos e tenta fazer um retrato da cultura transmontana através dos olhos de uma criança. Filmado, durante o Verão de 2021, em Junqueira, no concelho de Vimioso (de onde é originária parte da família de Cristèle), este drama conta com as actuações de Ana Padrão, Lua Michel (filha da realizadora), Pedro Lacerda, Valdemar Santos e vários actores não profissionais, residentes na localidade. PÚBLICO

Sat — 5/11/2022

às 11h no Cinemas NOS

 

Realização e Argumento: Lucrecia Martel

Documentário/AR/2021/37 min

V.O Espanhol/Legendado em Português

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Durante o confinamento de 2020, Lucrecia Martel volta para a sua terra natal, em Salta, uma região conservadora da Argentina. Lá, acompanha Julieta Laso, que, como uma musa, a introduz a um grupo de mulheres artistas que desafiam a opinião dos outros em volta das fogueiras. Neste documentário, Martel aprofunda a voz sedutora de Julieta. O “eu” da protagonista abre-se para o encontro de vozes e corpos destoantes que a câmara nunca se cansa de acompanhar. O resultado é uma homenagem a uma comunidade que, apesar de temporária, serve como antídoto para a pandemia. Texto: Doclisboa

Sat — 29/10/2022

Cinemas NOS de Tavira

Realização e Argumento: Panah Panahi

Fotografia: Amin Jafari

Comédia/IR/94 min

V.O Farsi /Legendas em PT 

 

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Estreia na realização do iraniano Panah Panahi – filho de Jafar Panahi, com quem costuma trabalhar –, esta comédia dramática acompanha uma família numa viagem de carro por terrenos pouco convidativos. São os pais, os dois filhos e um cão que está doente, e as tensões dentro do carro vão sempre vindo ao de cima. Com Hassan Madjooni, Pantea Panahiha, Rayan Sarlak e Amin Simiar. PÚBLICO

 

Festival de Cannes - Quinzena dos Realizadores

Festival de Nova Iorque

Festival de Londres – Melhor Filme

Bafici – Melhor Filme

 

Sat — 15/10/2022

Atenção: Devido algumas limitações no uso da sala, e dado que o filme tem 147 minutos, a sessão começará as 10h30.

Horas: 10h30

Lugar: Cinemas NOS de Tavira

Realização e Argumento: Ruben Östlund

Fotografia : Fredrik Wenzel

Com : Charlbi Dean, Jiannis Moustos, Harris Dickinson 

Comédia dramática/SE/DE/FR/DK/147 min

V.O Inglês /Legendas em PT 

 

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Carl e Yaya são modelos e influenciadores digitais. Quando são convidados para fazer uma viagem num cruzeiro de luxo, veem-se misturados com gente rica e extravagante. Entre os companheiros de viagem está um oligarca russo, um traficante de armas inglês e o capitão da embarcação, comunista e alcoólico. O cenário é ideal para publicações nas redes sociais e eles aproveitam cada oportunidade para exibir o requinte daquelas férias. Mas tudo se complica quando uma grande tempestade faz o barco afundar-se, arrastando os poucos sobreviventes para uma ilha deserta. E quando se dão conta de que a única pessoa que se sabe desenvencilhar naquele lugar inóspito é uma empregada da limpeza, a hierarquia do grupo inverte-se.

Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes, “Triângulo da Tristeza” é uma comédia dramática da autoria do sueco Ruben Östlund  – o celebrado autor de “Força Maior (2014) e “O Quadrado” (2017), nomeado para o Óscar de Melhor Filme Internacional e vencedor da Palma de Ouro. PÚBLICO

Fri — 23/09/2022

Com a apresentação do projecto Palma e dos The Beekeepers sobre Arte e Paisagem 

 

Realização e Argumento: Luísa Homem

Fotografia: Luísa Homem


Documentário/PT/2019/119 min

V.O francês/Legendas em PT

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"Não há ciência, nem progresso no conhecimento, sem amor, sem paixão, sem identificação, mesmo quando se trata de um tema aparentemente desprovido de vida, como a evolução de uma vertente ou a génese de um aguaceiro. Pode-se, talvez, aplicar rotineiramente uma técnica com pura objectividade, não se pode com certeza, descobrir algo de novo sem que o investigador se implique por completo no tema que tenta elucidar.”

SUZANNE DAVEAU traça o esboço de uma mulher aventureira que atravessa o século XX, até aos dias de hoje, guiada pela paixão da investigação geográfica. O filme circula entre os inúmeros espaços-mundo percorridos pela geógrafa e os reservados espaços-casa que acolheram a sua vida privada.

Fri — 9/09/2022
#Dieta Mediterrânica

Convento do Carmo (open air cinema)

Realização: Carla Simón

Argumento: Carla Simón, Arnau Vilaró

Fotografia : Daniela Cajías

Com: Jordi Pujol Dolcet, Xènia Roset, Albert Bosch, Anna Otin

 

Drama/ES/202/120 min

V.O Catalão, Espanhol, Inglês/Legendas em PT 

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Há já três gerações que a família Solé sobrevive do cultivo de pessegueiros na pequena cidade de Alcarràs (Catalunha, Espanha). As suas vidas, até aí pacatas, mudam quando recebem uma notificação do senhorio que lhes dá até ao final do Verão para abandonar a terra. O proprietário dos terrenos tenciona arrancar todas as árvores para que ali possa ser feita a instalação de painéis solares. Essa notícia vai abalar todos os elementos da família que, apesar de muito unidos, têm formas diferentes de abordar o futuro ou de encontrar novas formas de sustento. Essa insegurança, vai dar origem a desavenças difíceis de gerir. 

Um drama sobre solidariedade e relações familiares realizado pela catalã Carla Simón – que, tal como no filme “Verão 1993”, se volta a inspirar na sua infância – segundo um argumento seu e de Arnau Vilaró. Vencedor do Urso de Ouro no Festival de Cinema de Berlim, “Alcarràs” conta com um grupo de actores não-profissionais provenientes da região onde decorreram as filmagens. Entre eles estão Jordi Pujol Dolcet, Anna Otin, Xènia Roset, Albert Bosch, Ainet Jounou ou Josep Abad. PÚBLICO